De repente, gira


Um dia comum e nada (absolutamente nada) diferente está programado. O tempo mudou um pouco, mas tudo ainda parece contínuo e misterioso. Minhas poesias estão cogitando o peito e por ventura, estão fixas no olhar e na direção com que elas me transmitem - bem, eu apenas deixei de escreve-las, normalmente. As horas passam, mas tudo está parado. Gosto de fixar em qualquer pensamento bom. A clareza com que o dia se encerra é brilhantemente fantástico aos meus olhos. O sabor do vento e a chuva lá fora me fazem organizar as palavras em uma poesia vitral. Percebo que as despedidas podem soarem felizes, embora o dia tenha que ir. É formidável saborear os segundos tão vagos e parados desse dia. Logo sinto, que todo movimento é constante e indescritível aos nossos próprios pés imaginários. Os dias (esses que nos fazem viajar por eles) são responsáveis por viagens duradouras e voltas repentinas. Não quero o movimento condenado à pressas segmentadas de horas escorregadias e passageiras. Quero aproveitar e ver a lua. E perceber, que tudo em torno de mim, de repente, gira.

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