Sombra

Sensação de um mundo
inteiro nas costas
A dor é latente e estrala
Tenho um futuro nos pés
Mas há sombras por onde ando
Dessas gigantes,
chamada: Medo.

Sentir


Crescer é assustador. Os medos pesam e o tempo voa - como se escapasse pelos dedos. Mas hoje o coração está tranquilo. Hoje eu quero apenas pertencer ao tempo, admirar a lua e
sentir.

(Aqui dentro)


Confundi-me nesses tons de cinza
Delirei nas confusões
As palavras soou vazias
Enquanto a fuga do silêncio
Me fez saudade reprimida
As memórias agora pulsam,
como reminiscências
suas.

Despertar setembro


Deixou que a alma despertasse. Revelasse. Repousou-se de árvores e pássaros. E debaixo dos seus instantes, auxiliou-se para um repouso terno. Alçou-se dos vôos sublimes. Fitou os olhos nos desejos, onde o eterno interno é imortal. A esperança é sempre a demora de uma vida toda. Portanto, fez dos intervalos da vida, sonhos, à esperanças infinitas. Despertou-se por inteira, no florescer de setembro. Enquanto as asas cessam de vôo livre para voar, em meio a sustos e arranhões. Despertando-as para não travar o riso, nem bailar por aí descontente.

Sendo afinal, setembro.