Tudo vago,



                                                                             Tudo vago,
ainda que esconda os seus traços
de solidão recolhida.
Ainda que o vazio esteja,
preencherá como
instantes
de silêncio (vagos).

Ainda que tema o sorriso,
ele
há de florescer assim como as flores.
E mesmo que o sorriso
bobo
pareça não agradável,

ele há de florescer bem mais.

Do café, uma dose do amor

(...) Sempre fui de passar ao café onde ele ia todos os domingos de manhãs frias. Eu sabia que lá estaria ele, e eu gostava porque sempre estava acompanhado da sua simpatia e um lindo sorriso elusivo. Resolvi entrar. O lugar cheio, escolhi uma mesa quase próxima a ele. E surpreendida naquele recinto, pedi um café, e com ele me veio um bilhete que dizia assim: Sente ao meu lado. Ele olhou, sorriu leve. Fomos surpreendidos, parecíamos velhos conhecidos, porém tímidos encantados. Foi do breve oi iniciado por ele:
- Oi.
- Oi, eu já havia visto seu sorriso por aqui.
- Sim, eu sempre sorria quando você passava por aqui.
- E por que sorria?
- Conheço meu coração, ele não há de se enganar.
- Eu também sempre te amei.         


                         E imaginar é sempre bom.
Reencontrar e criar as histórias.

Era tempo

E assim pedem pra vivenciar um novo dia. O desprezo lá fora existe como cor fria, e uma cor acinzentada do velho passado. Hipocrisia dos ditos: cuidam do nosso país, e lutam por uma sociedade mais feliz. Dos amigos que eram presentes e traziam nas visitas caixinhas com fotos de um papel já envelhecido pelo tempo. Apaixonavam-se todos os dias. Agradececiam pelo sol depois da chuva. Naquele pensamento, existia ser vencedor da batalha, de uma grande partida chamada: vida. No real existia o que já não viviam mais. Atrás das buscas, ele se satisfazia, ser herói. Tudo certo, vivido pelas suas doutrinas. Acreditar hoje seria passado. Deixar hoje é presente, da grande partida dos que não foram. Metade corrompido hoje pelos hipócritas, que sugam qualquer valor, não nos deixam espaço e sim perdidos. Naquela velha música dizia: "Que país é esse?" Eles gostariam de responder. Uma vez que em uma casa simples, do lençol envelhecido, de um todo verdadeiro existia, e não só agora que estão reunidos mesmo não estando perto, tentando entender o ainda velho espaço do mundo. Ou que esquecem de ir sem medo. Por trás deles existem quantas faces? Lá que ainda das flores da primavera se abriam e sorrisos faiscavam sobre aquele lugar. Olhos revirados pelas imagens que lá fora se passa. Na mesa, o pão e o café quentinho, e sobre as cadeiras em volta da mesa alguns dos muitos corpos que formava a família inteira. O tempo era presente. E lá vem hoje, as construções de alguns pilares fortes e fracos. Você se mantém sobre eles? Construa. É como se a voz cruel do mundo dissesse: Se virem. Como se não precisássemos de sustento de outros pilares. E tão longe ainda viviam pensando na história do que era viver, diferente do que hoje é apenas correria.
               
                      Ana Luiza Cabral

Ps: Queridos leitores... Voltei! Espero ter atualizado com um bom texto pra vocês. Prometo essa semana tirar o atraso, e visitar a todos os blogs. E estar aqui com aquela mesma frequência. Um beijo, Ana.

Aviso: aos leitores e seguidores!

Olá queridos! Hoje vim dar um recadinho rápido e pedir desculpas. Não estou em meu computador e provavelmente ficarei sem computador por um tempinho. Pois é, meu computador me deixou na mão. Assim, me atrasou visita aos blogs e fico devendo atualizar aqui. Vou torcer pra que meu computador fique pronto até semana que vem pra voltar a rotina do blog. Não me abandonem/sorriso.
Um beijo,
Ana.